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CIEPP certifica vencedores da edição 2024 do Prêmio Seymour Papert-Paulo Freire de Educação e Ciência

Com a participação de professores e alunos de escolas públicas e privadas de várias regiões do País, o Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas (CIEPP) certificou os vencedores e as vencedoras da edição 2024 do Prêmio Seymour Papert-Paulo Freire de Educação e Ciência. A entrega dos certificados de mérito e kit de robótica para os primeiros lugares de cada categoria ocorreu em setembro, por ocasião do III Seminário do Prêmio Seymour Papert-Paulo Freire de Educação e Ciência, realizado na sede do IESTI, que fica no Centro Histórico da capital São Luís.

 

O Prêmio Seymour Papert-Paulo Freire de Educação e Ciência consiste no reconhecimento de boas práticas em robótica educacional, pensamento computacional, inteligência artificial, experimentos científicos e humanidades implementadas por professores de escolas públicas e privadas. A premiação ocorre anualmente.

 

“Tivemos a alegria de fazer esse reconhecimento aos professores pelo que desenvolvem de inovação integrando educação e ciência, seja na robótica educacional, nos experimentos científicos, ou nas humanidades”, afirmou Jhonatan Almada, diretor do CIEPP, reiterando que nesta terceira edição do prêmio foram inscritos projetos de todas as regiões do Brasil. “Ficamos muito felizes ao fazer esse reconhecimento público ao trabalho que eles desenvolvem nas suas escolas junto com seus estudantes.”

 

Bruno Ricardo, da Editora DoGo Maker, a mais nova parceira do Prêmio, aprova a iniciativa do CIEPP e diz que é importante reconhecer o protagonismo do professor no campo da educação científica, tecnológica e digital. “Nós da DoGo Maker temos a honra de apoiar esse projeto. O professor precisa ser incentivado, reconhecido. Ele precisa de apoio, e o prêmio vem para isso.”


Ricardo conta ‘acreditar que a transformação da educação científica, tecnológica só vai se dar através dos professores, porque se ele não botar a mão na massa o projeto não roda, não vai pra frente’. “Precisamos incentivar o professor, mas principalmente reconhecer o trabalho dele. O Prêmio Seymour Papert-Paulo Freire de Educação e Ciência vem dar esse reconhecimento, inclusive com o aval da Fira – Federação Internacional das Associações de Robótica”, pontua Bruno Ricardo.

 

Na avaliação de Nacia Noleto, gestora geral do Instituto Educacional de Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), unidade plena Bacelar Portela, a premiação “é um momento de muita alegria e festividade para a escola, pois é quando as práticas laboratoriais ganham culminância e recebem homenagem. “Quando participamos de um edital que premia as boas práticas laboratoriais, tendo em vista elas são nosso cotidiano e dos alunos, esse momento é de culminância, onde alunos e professores são premiados por boas práticas laboratoriais, tanto no campo da BNCC quanto na que inclui base técnica e robótica”, explica.

 

Representantes do Colégio Visconde de Porto Seguro, os professores Aline Cristina Gomes e Carlos Kablan Cheda Moreira, 2º e 3º lugares da categoria Escolas Privadas, vieram de São Paulo para receber a premiação. Na opinião deles, o prêmio é um reconhecimento do trabalho de alunos e professores. “Já temos várias ideias, e outros projetos de inteligência artificial já forma feitos na escola. No próximo ano vamos tentar novamente a categoria de inteligência artificial”, pontua Carlos Kablan.


FOCO NO PROFESSOR

 

O Prêmio Seymour Papert-Paulo Freire de Educação e Ciência é focada no professor, objetivando incentivá-lo por meio do reconhecimento do seu trabalho.

 

A denominação do prêmio (Seymour Papert-Paulo Freire de Educação e Ciência) é em função de um debate sobre o futuro da escola que ocorreu aqui no Brasil nos anos 90 entre Seymour Papert e Paulo Freire. Seymour Papert é o criador da robótica educacional, criador das primeiras linguagens, dos primeiros kits de robótica educacional. Por sua vez, Paulo Freire é patrono da educação brasileira.

 

Criado a partir do diálogo, o prêmio não né financeiro, mas simbólico, de reconhecimento das melhores práticas. Não é um prêmio empresarial. As parcerias são educacionais, no sentido de contribuir, de melhorar, e o objetivo é dar visibilidade, reconhecer os projetos inscritos. “A gente sabe que tem professores que ficam na escola num esforço descomunal para desenvolver seu trabalho e nem sempre o esforço é visto”, ressalta o diretor do CIEPP, Jhonatan Almada.

 

Almada destaca que neste ano o prêmio ganhou nova dimensão, a científica, além da educacional, com a chegada de parceiros como a Editora DoGo Maker, e o IEST - Instituto de Estudos Sociais e Terapias Integrativas.

 

A NOVIDADE DOS PRAZOS CONTÍNUOS

 

Um dos maiores desafios do Prêmio Seymour Papert-Paulo Freire de Educação e Ciência diz respeito aos prazos. Conciliar agendas de professores e alunos não é uma tarefa das mais fáceis tendo em conta as dimensões territoriais do Brasil. Junte-se a isso as longas distâncias, preço das passagens...

 

Com o intuito de mudar essa realidade, uma das novidades é que a partir da próxima edição do prêmio os prazos serão contínuos. “Em 2025, logo nos três primeiros meses já vamos abrir o período de inscrição para poder fechar no meio do ano e realizar a quarta edição em novembro, assim um número maior de pessoas poderá vir e participar”, explica Jhonatan Almada.

 

Jhonatan afirma que, além das inscrições em fluxo contínuo, outra novidade é que pretende publicar o primeiro livro com as experiências dos três anos de edições do Prêmio Seymour Papert-Paulo Freire de Educação e Ciência.

 

Almada exaltou a parceria com a DoGo Maker, que garante a entrega de kit de robótica para os primeiros lugares. “A editora DoGo Maker é apoiadora oficial do prêmio. Para incentivar a inovação e a criatividade no campo da robótica educacional, contamos com a editora para premiarmos os três primeiros colocados de cada categoria com o kit completo de robótica.”

 

As notícias boas sobre a edição 2025 do Prêmio não são apenas essas. Depois de lembrar que neste ano a parceria incluiu a premiação dos três projetos que ficaram em primeiro lugar, o professor Bruno Ricardo, da Editora DoGo Maker, disse que no próximo ano pretende ampliar a premiação e homenagear os três primeiros de cada categoria não apenas com kits, mas com troféus e medalhas. “Nosso objetivo é sempre valorizar o trabalho do professor.”

 

BASTIDORES DO PRÊMIO

 

Da inscrição até a entrega das homenagens, quem participa do concurso não imagina o ‘trabalhão’ que é selecionar os melhores projetos. “Por isso que temos alguns critérios que são fundamentais para a aprovação, dentre eles o resumo do projeto, o impacto positivo na aprendizagem do estudante, o impacto para a escola, para a comunidade, e as evidências”, explica Jhonatan Almada.

 

De acordo com informações divulgadas pelo CIEPP, a edição de 2024 contou com mais de 50 projetos inscritos. Desse total, 13 foram selecionados. O concurso premiou oito professores de escola pública, três de escolas privadas. Em âmbito regional, foram dois da região Norte, cinco da Nordeste, três da Sudeste, um da região Sul. Este ano faltou Centro Oeste.

 

Os participantes podem escolher entre as três categorias: Seymour Papert-Paulo Freire de Tecnologias (Robótica, Pensamento Computacional e Inteligência artificial); Ennes de Sousa de Experimentos Científicos (Física, Química, Biologia e Matemática); Bandeira Tribuzi de Humanidades (História, Geografia, Sociologia, Filosofia e Línguas).

 

Jhonatan Almada explica que a primeira é ligada a tecnologia (não só robótica, mas pensamento computacional, inteligência artificial), e que a segunda categoria contempla os experimentos científicos (professores que conseguem relacionar química, física, biologia, matemática... e desenvolver algo diferente com seus estudantes). A terceira categoria é humanidades, que mostra que ciência não é apenas exatas e naturais, mas humanidades, que também pode construir projetos que contribuam para o aprendizado dos estudantes ao tratar de conteúdos de história, geografia, sociologia e linguagens.

 

“Este ano fizemos uma articulação grande com as sociedades científicas de cada área de ensino, com os professores, e a divulgação foi focada no docente”, concluiu Jhonatan Almada.

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